1 de fev. de 2012

Sonetinho manco

Se a vida não vai tão bem das pernas
pra mim não existe mais problema
o vento traz beijos de alfazema
alívio pra saudades eternas

pintou-me o danado na aquarela
alegre de um soneto manco
que leve colore o papel branco
tentando poesia da mais bela

e como gosto tanto da brisa
permito que me leve no céu
a tinta que sai dela desliza

faz-me andar manhosa como mel
caminhando igualzinho essa vida
pintada por arteiro pincel!

2 cigarras:

Luis Fernando Mifô disse...

pois é, bebê! essa história de ritmo é complicado.
eu, por exemplo, acho que as demais estrofes do seu soneto destoam ritmicamente da primeira, por mais que você tenha se esforçado pra manter a métrica. tanto que o li mais vezes pra tentar encaixar melhor. porque nunca se lê um poema uma só vez para julgá-lo.

quanto ao meu, o leitor carece de mais fôlego para se adaptar ao ritmo dele. é uma leitura prosaica mesmo. mas valeu pela dica!

Juliinha Nogueira disse...

Claro, mofi, ele é manco.
:*

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